do corpo
que desconheço
cela nua
nunca vista
imagino um desenredo
em curvilínio
universo
na ponta dos dedos
teço mapas
para minha ânsia
acalmar
e nessas estradas
que vou
- viajante
sem destino -
aplaco tuas
montanhas
e perco-me no
teu mar
Imagens quebradas
sombras de baile dançando ao vento
eterna onda de amenos mares
perdidos encontros no véu do presente
vida que vibra
céus de encanto
magia de outonos nas folhas caídas
calada ilusão
tronco secando ao relento
imagens quebradas
na noite dos tempos
Leia mais aqui no blog do Movimento virArte
eterna onda de amenos mares
perdidos encontros no véu do presente
vida que vibra
céus de encanto
magia de outonos nas folhas caídas
calada ilusão
tronco secando ao relento
imagens quebradas
na noite dos tempos
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Não fosse o poema
O dia em que as mãos se tocaram
disfarçamos
fingimos não estar acontecendo
e tontos, burros e cegos,
desviamos o olhar
e o passado fez eco
para as vozes
o momento passou
( um minuto anônimo,
se um poema não bastasse
para salvá-lo )
disfarçamos
fingimos não estar acontecendo
e tontos, burros e cegos,
desviamos o olhar
e o passado fez eco
para as vozes
o momento passou
( um minuto anônimo,
se um poema não bastasse
para salvá-lo )
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